terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Piloto de Fórmula Indy Helio Castroneves é papai nos Estados Unidos (AS2)



O piloto de Fórmula Indy Helio Castroneves e sua namorada, a colombiana Adriana Henao, estão em festa. Nasceu hoje em Atlanta, no estado norte-americano da Giorgia, MIKAELLA CASTRONEVES, a primeira filha do casal. O parto ocorreu por volta das 19h00, horário de Brasília (16h00 locais) e tudo transcorreu como o previsto. Mãe e filha estão em ótimo estado de saúde e o tricampeão da Indy 500, como não poderia deixar de ser, está radiante.


Foto: O casal Adriana e Helinho com Mikaella Castroneves (Crédito: Arquivo Pessoal Helio Castroneves)



AMÉRICO TEIXEIRA JR.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009

“Novo autódromo do Rio só sairá do papel se houver vontade política”, alerta ex-presidente da CBA

Depois de o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, ter dito ontem ser prioridade a construção do novo autódromo que substituirá Jacarepaguá, hoje foi a vez de Paulo Scaglione, ex-presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) reiterar não apenas a importância da obra, mas também as bases legais que garantem o empreendimento. Como titulares de seus respectivos cargos, Maia e Scaglione travaram um amplo duelo por ocasião dos Jogos Panamericanos, realizados em 2007 no Rio. Coube a Scaglione liderar um processo que impediu a destruição total de autódromo. Iniciado já em 2003 com conversações e culminando em ações na Justiça, o confronto teve como principal meta a preservação da prática do automobilismo.

De um lado, a gestão do prefeito Cesar Maia queria desde aquele momento utilizar toda a área de Jacarepaguá. Acabaria, pois, o autódromo. Já a gestão Scaglione entendeu ser sua obrigação intervir. E o fez com resultados práticos reconhecidos, hoje, até mesmo pelos antigos adversários Maia e Ruy Cezar, então secretário especial da Rio 2007 e atualmente ocupando a mesma função na Rio 2016. Mesmo não sendo mantido o traçado original, o autódromo continua em atividade até hoje, resguardado por um acordo judicial assinado pela prefeitura e CBA, em razão da vitória na Justiça desta última. “Aquela disputa que encampamos tinha como motivo principal a preservação da prática do esporte. Quem tem de brigar pelos autódromos sob sua jurisdição são as federações, mas aquele caso ultrapassava essa fronteira. Era a própria existência do esporte no Rio de Janeiro que estava em jogo”, explicou Scaglione.

O dirigente, que proximamente estará completando 40 anos de automobilismo, destacou que quando assumi a presidência da CBA, a Federação do Rio de Janeiro estava tão desprestigiada que nem o Secretário de Esportes atendia o seu presidente. Havia, inclusive, impedido a realização de provas regionais no autódromo e somente passou a aceitar os pedidos expressamente feitos pela CBA”, explicou o ex-presidente. Scaglione revelou que o acordo judicial obrigava a reforma total do autódromo, tão logo se encerrassem as disputas panamericanas. Entretanto, já com o objetivo olímpico minuciosamente traçado, ficou claro para o ex-presidente que seria impossível travar uma briga contra um trio tão forte – União/Estado/Município – e muito menos demover uma decisão de governamental. Foi quando a CBA conseguiu contornar a iminente destruição de Jacarepaguá com o compromisso, estabelecido em contrato, de que a nova pista precisará ser construída, antes, para só depois Jacarepaguá servir aos compromissos olímpicos.

Tendo retomado suas funções na Federação de Automobilismo de São Paulo, agora como assessor jurídico, Paulo Scaglione adverte que há muito trabalho a fazer, embora sua gestão tenha deixado, em meados de 2008, inclusive um contrato assinado entre CBA, Ministério do Esporte, Prefeitura e Estado do Rio de Janeiro. “O contrato é uma realidade, mas somente com vontade política o novo autódromo sairá do papel. Agora, se a entidade estadual e a CBA não se movimentarem para que se cumpra o contrato, é real o risco de Jacarepaguá ir ao chão e não existir um autódromo novo. Os novos dirigentes devem deixar as vaidades de lado e trabalhar com a realidade”, alerta o ex-presidente Paulo Scaglione.

AMÉRICO TEIXEIRA JR.
MTB 18.702
Assessor de Imprensa de Paulo Scaglione
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Etapa do Paulista de Automobilismo reunirá em Interlagos competidores de oito categorias



As atividades em Interlagos começam nesta sexta-feira, com treinos livres, e as provas acontecerão no sábado e domingo, sempre com entrada franca para o público

A partir desta sexta-feira e até domingo, o Autódromo Municipal José Carlos Pace, no bairro paulistano de Interlagos, sediará a oitava etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo. Com a organização do Auto Cross Clube e supervisão da Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP), o evento contará com provas de diversas categorias, que levarão para a pista de 4.309 metros os carros de turismo, monopostos, clássicos e protótipos.


Classic Cup/Copa Fusca, Fórmula São Paulo, Força Livre (Turismo e protótipos), Históricos V8 5000, Marcas e Pilotos, Clássicos de Competição e Stock Car Paulista farão parte da programação. Embora integrante do Campeonato Paulista, a categoria de protótipos Spyder Race não estará competindo neste final de semana. O motivo é a sua programação exclusiva para Londrina (PR) e Pinhais (PR), nos meses de setembro e outubro, período de recesso do Paulista por força do fechamento do autódromo para a Fórmula 1.


Serão, no total, oito corridas, sendo quatro no sábado e as demais no domingo. Antes disso, na sexta, haverá treinos livres das 9h00 às 16h50. Já o sábado será dedicado também às classificações. Na dinâmica do campeonato, há categorias que correm unicamente no sábado (Classic Cup, Copa Fusca, Históricos V8 5000, Força Livre e Fórmula São Paulo). Já Clássicos de Competição, Marcas e Pilotos, Stock Paulista fazem suas provas no domingo.


A programação completa é a seguinte:

Sexta-feira, 14 de agosto
09h00 às 09h50 - Classic Cup/Copa Fusca/Históricos V8 5000 – Treinos livres

10h00 às 10h50 - Fórmula São Paulo – Treinos livres

11h00 às 11h50 - Marcas e Pilotos – Treinos livres

12h00 às 12h50 - Força Livre/Stock Paulista – Força livre

13h00 às 13h50 - Classic Cup/Copa Fusca/Históricos V8 5000 – Treinos livres

14h00 às 14h50 - Fórmula São Paulo – Treinos livres

15h00 às 15h50 - Marcas e Pilotos – Treinos livres

16h00 às 16h50 - Força Livre/Stock Paulista – Força livre





Sábado, 15 de agosto

09h00 às 09h25 - Classic Cup/Copa Fusca - Classificação

09h35 às 10h00 - Fórmula São Paulo - Classificação

10h10 às 10h35 - Força Livre/Históricos V8 5000 - Classificação

10h45 às 11h10 - Marcas e Pilotos - Classificação

12h00 – Classic Cup/Fusca – Largada para 15 voltas ou 30 minutos

13h00 – Fórmula São Paulo – Largada para 18 voltas ou 35 minutos

14h00 – Força Livre (Bateria 1) /Históricos V8 5000 – Largada para 15 voltas ou 30 minutos

14h50 às 15h15 - Stock Paulista - Classificação

16h00 – Força Livre (Bateria 2) - Largada para 15 voltas ou 30 minutos

Domingo, 16 de agosto
09h00 às 09h30 – Clássicos de Competição – Treinos livres

10h00 – Marcas e Pilotos (Bateria 1) – Largada para 11 voltas ou 25 minutos

11h00 – Clássicos de Competição - Largada para 30 minutos

12h00 – Marcas e Pilotos (Bateria 2) – Largada para 11 voltas ou 25 minutos

13h00 – Stock Paulista – Largada para 19 voltas ou 40 minutos



Foto: Silvia Linhares/FASP


Jornalista Responsável

Américo Teixeira Jr. (MTB 18.702)

Federação de Automobilismo de São Paulo

Revista da FASP – Serviço de Divulgação

Informe 01

Quarta-feira, 12.08.2009



revistadafasp@faspnet.com.br

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

500 km de São Paulo:

Confronto entre Ferrari e Porsche dura até a última volta

Foram exatos 491,226 km e uma interrupção por bandeira vermelha, faltando três voltas, pelo acidente no Café

A equipe Via Itallia, de Francisco Longo e Daniel Serra, venceu no domingo (2 de agosto), em Interlagos, a 27ª edição da prova 500 km de São Paulo, que contou com 27 carros na largada e uma relação de 37 inscritos, com algumas desistências provocadas por acidentes e quebras mecânicas durante os treinos. Com Ferrari F430 GT3, a dupla completou as 113 voltas em 3h12min31s930. A prova foi interrompida três voltas antes do final programado de 117 passagens pelos 4.309 metros do Autódromo Municipal José Carlos Pace. O motivo foi um acidente na volta 114 envolvendo Claudemir Barros, Nono Figueiredo e Pedro Queirolo, que fez lembrar a tragédia que resultou no falecimento do piloto Rafael Sperafico. Nesta oportunidade, para alívio de todos os amantes do automobilismo, os danos foram exclusivamente materiais.

As cinco posições do pódio foram ocupadas por carros da categoria I. O estouro de dois pneus não impediu que trio Marcel Visconde/Max Wilson/Nonô Figueiredo conquistasse o 2º posto, seguido por Eduardo de Souza Ramos, Leandro de Almeida e Guilherme Spinelli, que enfrentaram problemas de freios praticamente durante toda a corrida no Ford GT da equipe Old Boys. Valter Rossete e Norberto Gresse Filho, com Maserati Light da FG Racing, e os pilotos do Porsche 911 GT3 Cup (Scuderia 111), Guilherme Figueroa e Pedro Gomes, completaram o pódio da geral.

Entre os competidores da categoria II, o trio do BMW M3 da equipe Eurobike – Henry Visconde, Fábio Sotto Mayor e Ricardo Landi faturaram a vitória. Landi, aliás, foi o único piloto desta edição a vencer em duas categorias, pois ele também conduziu o outro carro da equipe, o Volvo C30, ao lado de Geciel de Andrade no grupo IV. Entre os protótipos nacionais da categoria III, o grande domínio foi de Lorenzo e Paulo Varassin, com o Protótipo OCR, que lideraram praticamente todas as 98 voltas completas pela classe.

Problemas com o pole position

Mas se essas equipes festejavam resultados positivos ao final da tradicional disputa do Automóvel Clube Paulista, o time da Metal Moro, pelo contrário, via-se alijada da prova por um filtro de óleo do motor, peça que custa menos de R$ 50 em qualquer casa de autopeças. Conduzido por Juliano Moro e Christian Castro, o Protótipo MRX registrou o melhor tempo de todo o final de semana e garantiu a pole position. A marca de 1min30s973 não penas superou os GT em cerca de 3s, como também foi melhor do que as obtidas no mesmo circuito por GT3 e Stock Car em seus respectivos campeonatos brasileiros.

Com organização de Silvio Zambello e direção esportiva de Antonio de Souza Filho, o evento foi composto também por provas de carros antigos e festivais de regularidade, além de shows musicais e exposições para o público, que viu tudo gratuitamente. Logo na largada, as primeiras posições foram ocupadas pelos carros GT – pela ordem, Serra, Max Wilson e Ricardo Rosset (Ford GT) – e o protótipo gaúcho, conduzido por Christian Castro, em 4º, meio que comboiando o grupo vanguardeiro.

Mas na 11ª volta uma passagem depois de Max Wilson ultrapassar Daniel Serra e assumir a ponta da corrida, o MRX encostava lentamente ao final da reta oposta, em razão de um vazamento de óleo, e foi rebocado para os boxes. Na verificação, uma rachadura no filtro provocou forte vazamento e Ademar Moro, o chefe da equipe, optou por não retornar para não correr o risco de perder o motor, preparado por Daniel Prato. Não fosse a limitação financeira, o MRX teria voltado. E tudo por causa de R$ 50...

Antes do abandono de Christian Castro, a corrida já fazia a sua primeira vítima. O Volkswagen Gol da equipe EF Preparações, conduzido por Rogério Bianchini, abandonou na nona volta com problemas de motor quando ocupava a 21º posição, após partir em 25º. Ainda na primeira hora da corrida, outros competidores já haviam tomado, em definitivo, o caminho dos boxes. Com a bomba de combustível quebrada, o Spyder Race de Fabrício Colla (RS Competições) parou na sétima volta. No retorno, abandonou em definitivo na 17ª, já com Rodrigo Gonçalves ao volante.

Lucas Molo já era o 5º colocado na primeira volta com a Ferrari GT2 da Scuderia Tekprom, mas já de início o carro recorria aos reparos mecânicos nos boxes, chefiados por Murillo Pilotto. O retorno nas últimas posições perdurou até a 20º volta, momento da parada derradeira. Segundo Molo, houve uma série de problemas, mas o principal acabou sendo na parte eletrônica do motor Ferrari.

No giro seguinte, quem deixava a competição era o Protótipo Radical Suzuki da equipe Horus, dos irmãos catarinenses Paulo e Edson Machado, que prometem estrear na próxima edição da Mil Milhas o novo Protótipo Horus com motor Corvette de oito cilindros. O motivo foi a quebra do motor de 1.300cc. O tempo também não andava lá muito "ensolarado" para os pilotos da equipe HT Guerra, Alexandre Zaninotto e Christian Casal de Rey. O motor VW AP 2.0 quebrou já na sétima volta, na tocada inicial de Christian, e os mecânicos fizeram a troca em menos de 60 minutos. Mas a volta à pista foi breve e conturbada, pois a dupla conseguiu completar mais 20 voltas, até se acidentar na Descida do Lago e provocar a entrada de um Safety Car que se mostrou decisivo.

Enquanto essas anomalias complicavam o planejamento de corrida de vários competidores, o público presente a Interlagos acompanhava o confronto entre a Ferrari de Longo/Serra, o Porsche de Visconde/Wilson/Nonô e o Ford GT de Rosset/Salles. Foram os únicos três carros que se revezaram na liderança, alternando-se apenas em decorrência das trocas de pilotos ou problemas de rápida resolução, como os dois pneus furados do Porsche e um da Ferrari. Assim, da largada até a 9ª volta, a ponta deve Daniel Serra a ocupá-la. Já entre a 10ª e 18ª, o dono do posto foi Max Wilson, momento em que o ex-piloto do australiano de Turismo V8 precisou buscar os boxes para trocar o pneu traseiro direito estourado da marca Yokohama. O problema voltaria a ocorrer na 37ª volta.

Um Ford GT quebra e o outro vai ao pódio

Assim, a Ferrari retornou à ponta, entre a 19ª e 29ª passagem. Mas a partir da volta 30, a cor predominante passou a ser o azul do Ford GT, inicialmente com Rosset e depois com o cineasta e piloto Walter Salles Jr. Nas 17 voltas seguintes, o Ford GT da GT Serrana Racing esteve na primeira posição em 14 delas. Não pôde fazer mais, entretanto, porque uma corrente da transmissão quebrou e o carro abandonou na 47ª volta.

A partir da 52ª, o trio do Porsche 911 GT3 RSR foi implacável. Fosse com Marcel Visconde, o piloto "canguru" Max Wilson e o compenetrado Nonô Figueiredo, o carro da Stuttgart ditou o ritmo da corrida, sempre tendo logo a seguir o Serra de "asas", o Daniel, e Chico Longo. Mais atrás, Eduardo de Souza Ramos, Guilherme Spinelli e Leandro de Almeida se viam às voltas com diversas paradas para "sangrar" o freio e ajustar o pedal para continuar na prova. Para Souza Ramos, que anunciara no início do ano o abandono das pistas, essa participação pode ser classificada como light. Motivado por Guilherme e Leandro, mais o incentivo da esposa Corinna, descreveu sua participação como sendo um momento de alegria, de se confraternizar com os amigos e andar rápido. O pódio pelo 3º posto coroou tudo isso.

Com o passar do tempo, as exigências de uma prova de longa duração começaram a se fazer presentes nas performances de carros e competidores. Sucumbiram à maratona antes da 60ª volta, pela ordem, o Spyder Race de Paulo Roberto Baldini e Ricardo Simon Flaquer, da Saúva Preparações (volta 51, problemas de motor), o Protótipo Astra de André Posses e Roberto Posses, da Manelão Racing (59, motor) e Marcos Philippi e Márcio Philippi, da Escuderia Lobo (59, motor).

Mas a praga do pneu furado não foi "regalia" exclusiva do Porsche. Na volta 90, com Daniel Serra já novamente no cockpit da Ferrari, viu-se com o mesmo problema (traseiro direito estourado), só que no seu caso a marca era Pirelli.

Safety Car modifica a história da prova

Mesmo com dois pneus estourados, Max, Nonô e Visconde garantiam uma liderança confortável, com uma volta de vantagem sobre a Ferrari F430 GT3, assegurada após o estouro do pneu com Daniel ao volante. Talvez alguém nos boxes da Stuttgart já se animava com a dupla comemoração, pois a vitória no domingo representaria a liderança isolada do GT alemão no ranking de marcas vencedoras na histórica competição, deixando a Maserati com cinco, contra seis da Porsche.

Eis que tudo isso começou a ter ares dramáticos a partir da 93ª volta, quando o acidente com o Spyder Race nº 113, de Zaninotto e Casal de Rey, provocou a entrada do carro se segurança. Duas voltas depois, na relargada, aquele minuto e meio de vantagem se transformava em, comparativamente, "míseros" 5s.

Com Nonô ao volante do Porsche, a briga com Daniel Serra fica empolgante, visto que os dois carros já contavam com pneus novos a partir da passagem de número 100. Os ataques de Serra se mostraram frutíferos na volta 106, quando a Ferrari reassumiu a ponta. O filho de Carol Figueiredo, por seu turno, não deixou por isso mesmo e foi um adversário dos mais fortes contra o filho de Chico Serra. O desafio do líder era não se atrapalhar com os retardatários. Já o piloto do Porsche precisava derrubar a vantagem de 2s. Foi neste panorama especial que o acidente no Café obrigou o encerramento da prova.

O acidente

O presidente do Automóvel Clube Paulista, o ex-piloto Emilio Zambello, já se dirigia ao posto de sinalização para dar a bandeirada de chegada da prova de endurance 500 km de São Paulo, quando o diretor de prova Ernesto Costa e Silva, do alto da torre do Autódromo Municipal José Carlos Pace, determinava: "Bandeira vermelha, prova encerrada!". A justificativa para tão radical decisão estava traduzida em destroços de vários carros na Curva do Café, ocasião em que os líderes se aproximavam da linha de chegada para o complemento da 114ª volta e, também, receber o aviso de que faltariam ainda três.

Nonô Figueiredo vinha 2º e no momento da ultrapassagem sobre o Spyder Race de Claudemir Barros (Equipe MC Fernandes), então retardatário, houve um choque entre ambos. As imagens captadas pela câmera posicionada com interior do Porsche, operada pelo repórter fotográfico Carsten Horst, mostram com exatidão o momento da violenta batida. Nonô, no lado interno da pista, ainda jogou seu carro no acostamento para evitar a colisão, mas não foi possível evitá-la.

Enquanto Nonô se dirigia para os boxes com o pneu traseiro direito furado e a estrutura do Porsche comprometida em razão por ter rigorosamente decolado e quase capotado, Barros batia violentamente nas defensas da parte externa da pista. Ao retornar, desgovernado, foi colhido pela Ferrari F430 Challenge de Pedro Queirolo, da FG Racing, que ainda conseguiu desviar para evitar um choque lateral de altas proporções, embora não tenha conseguido evitar a batida.

Ao ser resgatado, Barros foi levado para o centro médico e lá, sob os cuidados da equipe médica sob a responsabilidade da Dom Bosco Remoções, passou por uma série de exames. O coordenador Ricardo Mendes chegou a se preparar para uma eventual remoção do competidor para um hospital, mas Barros deixou o local em seguida, caminhando, e brincando com o fato de não poder falar muito por causa de um corte na língua.

Esportista habitual das competições regionais da Federação de Automobilismo de São Paulo, Barros é muito conhecido em Interlagos por seu constante alto astral. Sofreu também com uma marca muito acentuada do cinto de segurança no pescoço e uma luxação na perna direita. No final, seus parceiros de pistas, Daniel Gianfratti e Carlos Ortoloni, pareciam mais preocupados do que o próprio acidentado. Não era para menos. Os destroços no protótipo denunciavam a violência do choque.

Dessa forma, foi validado o resultado da 113ª volta como sendo o final e a equipe Via Itallia, de Francisco Longo e Daniel Serra, comemorou a vitória. Ver resultado completo:

POSPilotosEquipesEquipamentoCATV/T
11Francisco Longo,

Daniel Serra

Via ItalliaFerrari F430 ChallengeI113 voltas 3h12min31s930
2911Marcel Visconde,

Max Wilson Lima,

Flávio Figueiredo

Stuttgart Sport CarPorsche GT3 RSRIA 2s477
35Eduardo Souza Ramos,

Leandro de Almeida,

Guilherme Spinelli

OLD BoysFord GTIa 5 voltas
421Valter Rossete,

Norberto Gresse

FG RacingMaserati LightIa 6 voltas
59Guilherme Figueroa,

Pedro Gomes

Scuderia 111Porsche 911 GT3 CupIa 7 voltas
613Pedro Queirolo,

Marcelo Santa'anna

FG RacingFerrari F430 ChallengeIa 8 voltas
720Lorenzo Varassin,

Paulo Varassin

OCR CompetiçõesProtótipo OCRIIIa 8 voltas
811Osvaldo Ferreira,

Aloysio Moreira

Tumiate CompetiçõesProtótipo Spyder RaceIIIa 10 voltas
9105Vanue Faria,

Leonardo Vital

HT GuerraMaserati LihgtIa 10 voltas
1070Henry Visconde,

Fábio Sotto Mayor

Ricardo Landi

Euro Bike MotorsportBMW M3IIa 15 voltas
1122Uberto Molo,

Anderson Faria,

Istvan Minachi

Scuderia TekpromFerrari 360Ia 15 voltas
1215Geciel de Andrade,

Ricardo Landi

Euro Bike MotorsportVolvo C30 2.0IVa 24 voltas
1385Giocondo Rossi Neto,

Luiz Gustavo Rossi

Saúva CompetiçõesProtótipo Spyder RaceIIIa 25 voltas
14913Carlos Estites Barros,

Roberto Martinez,

Waldemiro de Paiva Jr.

Protótipo Spyder RaceIIIa 25 voltas
1577Claudemir Barros,

Daniel Gianfratti,

Carlos Ortoloni

Protótipo Spyder RaceIIIa 32 voltas
1674Maurício Olio,

André Carrillo

Big Power Chevrolet Omega IIa 36 voltas
1727Felipe Benitez,

Renan Guerra

Dejauto CompetiçõesProtótipo Spyder RaceIIIa 40 voltas
1896Marcos Philippi,

Márcio Philippi

Escuderia LoboChevrolet Omega IIa 54 voltas
192Roberto Posses,

André Posses

Manelão RacingProtótipo AstraIa 57 voltas
2056Paulo Roberot Baldini,

Ricardo Simon Flaquer

Saúva CompetiçõesProtótipo Spyder Race IIIa 62 voltas
2112Walter Salles,

Ricardo Rosset,

Clemente Lunardi

GT Serrana Competições Ford GTIa 67 voltas
22113Alexandre Simões Zaninotto,

Christian Pons Casal de Rey

HT GuerraProtótipo Spyder RaceIIIa 87 voltas
2332Paulo Machado,

Edson Machado

Horus Aero TaxiProtótipo Radical Suzuki 1.3Ia 92 voltas
2433Lucas Molo,

José Mário Castilho,

Maurízio Mediani

Scuderia Tekprom Ferrari GT2Ia 93 voltas
2554Rodrigo Gonçalves,

Fabrício Colla

RS Competições Protótipo Spyder Race VW AP 2.0IIIa 96 voltas
2628Juliano Moro,

Christian Castro

Metal MoroMRX Audi 1.8Ia 102 voltas
2719Emerson Pinheiro,

Rodrigo Bianchini

EF PreparaçõesVolkswagen Gol 2.0IVa 105 voltas


Américo Teixeira Jr. (MTB 18.702)

19 3876-6372 - 19 9749-8111

americotjr@terra.com.br

03 de agosto de 2009

Informe 10

500 km de São Paulo: Yokohama afirma que os pneus que estouraram no Porsche #911 foram Pirelli


Apesar dos adesivos da marca Yokohama, o Porsche da equipe Stuttgart também utilizou os pneumáticos italianos

A empresa Yokohama, através do responsável técnico pela área de motorsport, Gustavo Loeffler, retificou a informação fornecida por esta assessoria de imprensa dos 500 km de São Paulo, especificamente no que se refere aos pneus estourados do Porsche 911 GT3 RSR de Nonô Figueiredo, Max Wilson e Marcel Visconde.

Apesar de o carro ostentar o logotipo Yokohama e, portanto, parecer indicar que os pneumáticos utilizados fossem desta marca, Loeffler informou que o chefe de equipe Dener Pires preferiu equipar o carro com dois jogos de pneus da Pirelli e somente o terceiro jogo foi da Yokohama. Consultado, por intermédio da assessoria de imprensa da Porsche, o chefe de equipe confirmou a informação do responsável técnico da Yokohama.





Américo Teixeira Jr. (MTB 18.702)

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05 de agosto de 2009

Informe 11




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terça-feira, 4 de agosto de 2009

500 km de São Paulo: Confronto entre Ferrari e Porsche dura até a última volta


Foram exatos 491,226 km e uma interrupção por bandeira vermelha, faltando três voltas, pelo acidente no Café

A equipe Via Itallia, de Francisco Longo e Daniel Serra, venceu no domingo (2 de agosto), em Interlagos, a 27ª edição da prova 500 km de São Paulo, que contou com 27 carros na largada e uma relação de 37 inscritos, com algumas desistências provocadas por acidentes e quebras mecânicas durante os treinos. Com Ferrari F430 GT3, a dupla completou as 113 voltas em 3h12min31s930. A prova foi interrompida três voltas antes do final programado de 117 passagens pelos 4.309 metros do Autódromo Municipal José Carlos Pace. O motivo foi um acidente na volta 114 envolvendo Claudemir Barros, Nono Figueiredo e Pedro Queirolo, que fez lembrar a tragédia que resultou no falecimento do piloto Rafael Sperafico. Nesta oportunidade, para alívio de todos os amantes do automobilismo, os danos foram exclusivamente materiais.

As cinco posições do pódio foram ocupadas por carros da categoria I. O estouro de dois pneus não impediu que trio Marcel Visconde/Max Wilson/Nonô Figueiredo conquistasse o 2º posto, seguido por Eduardo de Souza Ramos, Leandro de Almeida e Guilherme Spinelli, que enfrentaram problemas de freios praticamente durante toda a corrida no Ford GT da equipe Old Boys. Valter Rossete e Norberto Gresse Filho, com Maserati Light da FG Racing, e os pilotos do Porsche 911 GT3 Cup (Scuderia 111), Guilherme Figueroa e Pedro Gomes, completaram o pódio da geral.

Entre os competidores da categoria II, o trio do BMW M3 da equipe Eurobike – Henry Visconde, Fábio Sotto Mayor e Ricardo Landi faturaram a vitória. Landi, aliás, foi o único piloto desta edição a vencer em duas categorias, pois ele também conduziu o outro carro da equipe, o Volvo C30, ao lado de Geciel de Andrade no grupo IV. Entre os protótipos nacionais da categoria III, o grande domínio foi de Lorenzo e Paulo Varassin, com o Protótipo OCR, que lideraram praticamente todas as 98 voltas completas pela classe.

Problemas com o pole position

Mas se essas equipes festejavam resultados positivos ao final da tradicional disputa do Automóvel Clube Paulista, o time da Metal Moro, pelo contrário, via-se alijada da prova por um filtro de óleo do motor, peça que custa menos de R$ 50 em qualquer casa de autopeças. Conduzido por Juliano Moro e Christian Castro, o Protótipo MRX registrou o melhor tempo de todo o final de semana e garantiu a pole position. A marca de 1min30s973 não penas superou os GT em cerca de 3s, como também foi melhor do que as obtidas no mesmo circuito por GT3 e Stock Car em seus respectivos campeonatos brasileiros.

Com organização de Silvio Zambello e direção esportiva de Antonio de Souza Filho, o evento foi composto também por provas de carros antigos e festivais de regularidade, além de shows musicais e exposições para o público, que viu tudo gratuitamente. Logo na largada, as primeiras posições foram ocupadas pelos carros GT – pela ordem, Serra, Max Wilson e Ricardo Rosset (Ford GT) – e o protótipo gaúcho, conduzido por Christian Castro, em 4º, meio que comboiando o grupo vanguardeiro.

Mas na 11ª volta uma passagem depois de Max Wilson ultrapassar Daniel Serra e assumir a ponta da corrida, o MRX encostava lentamente ao final da reta oposta, em razão de um vazamento de óleo, e foi rebocado para os boxes. Na verificação, uma rachadura no filtro provocou forte vazamento e Ademar Moro, o chefe da equipe, optou por não retornar para não correr o risco de perder o motor, preparado por Daniel Prato. Não fosse a limitação financeira, o MRX teria voltado. E tudo por causa de R$ 50...

Antes do abandono de Christian Castro, a corrida já fazia a sua primeira vítima. O Volkswagen Gol da equipe EF Preparações, conduzido por Rogério Bianchini, abandonou na nona volta com problemas de motor quando ocupava a 21º posição, após partir em 25º. Ainda na primeira hora da corrida, outros competidores já haviam tomado, em definitivo, o caminho dos boxes. Com a bomba de combustível quebrada, o Spyder Race de Fabrício Colla (RS Competições) parou na sétima volta. No retorno, abandonou em definitivo na 17ª, já com Rodrigo Gonçalves ao volante.

Lucas Molo já era o 5º colocado na primeira volta com a Ferrari GT2 da Scuderia Tekprom, mas já de início o carro recorria aos reparos mecânicos nos boxes, chefiados por Murillo Pilotto. O retorno nas últimas posições perdurou até a 20º volta, momento da parada derradeira. Segundo Molo, houve uma série de problemas, mas o principal acabou sendo na parte eletrônica do motor Ferrari.

No giro seguinte, quem deixava a competição era o Protótipo Radical Suzuki da equipe Horus, dos irmãos catarinenses Paulo e Edson Machado, que prometem estrear na próxima edição da Mil Milhas o novo Protótipo Horus com motor Corvette de oito cilindros. O motivo foi a quebra do motor de 1.300cc. O tempo também não andava lá muito "ensolarado" para os pilotos da equipe HT Guerra, Alexandre Zaninotto e Christian Casal de Rey. O motor VW AP 2.0 quebrou já na sétima volta, na tocada inicial de Christian, e os mecânicos fizeram a troca em menos de 60 minutos. Mas a volta à pista foi breve e conturbada, pois a dupla conseguiu completar mais 20 voltas, até se acidentar na Descida do Lago e provocar a entrada de um Safety Car que se mostrou decisivo.

Enquanto essas anomalias complicavam o planejamento de corrida de vários competidores, o público presente a Interlagos acompanhava o confronto entre a Ferrari de Longo/Serra, o Porsche de Visconde/Wilson/Nonô e o Ford GT de Rosset/Salles. Foram os únicos três carros que se revezaram na liderança, alternando-se apenas em decorrência das trocas de pilotos ou problemas de rápida resolução, como os dois pneus furados do Porsche e um da Ferrari. Assim, da largada até a 9ª volta, a ponta deve Daniel Serra a ocupá-la. Já entre a 10ª e 18ª, o dono do posto foi Max Wilson, momento em que o ex-piloto do australiano de Turismo V8 precisou buscar os boxes para trocar o pneu traseiro direito estourado da marca Yokohama. O problema voltaria a ocorrer na 37ª volta.

Um Ford GT quebra e o outro vai ao pódio

Assim, a Ferrari retornou à ponta, entre a 19ª e 29ª passagem. Mas a partir da volta 30, a cor predominante passou a ser o azul do Ford GT, inicialmente com Rosset e depois com o cineasta e piloto Walter Salles Jr. Nas 17 voltas seguintes, o Ford GT da GT Serrana Racing esteve na primeira posição em 14 delas. Não pôde fazer mais, entretanto, porque uma corrente da transmissão quebrou e o carro abandonou na 47ª volta.

A partir da 52ª, o trio do Porsche 911 GT3 RSR foi implacável. Fosse com Marcel Visconde, o piloto "canguru" Max Wilson e o compenetrado Nonô Figueiredo, o carro da Stuttgart ditou o ritmo da corrida, sempre tendo logo a seguir o Serra de "asas", o Daniel, e Chico Longo. Mais atrás, Eduardo de Souza Ramos, Guilherme Spinelli e Leandro de Almeida se viam às voltas com diversas paradas para "sangrar" o freio e ajustar o pedal para continuar na prova. Para Souza Ramos, que anunciara no início do ano o abandono das pistas, essa participação pode ser classificada como light. Motivado por Guilherme e Leandro, mais o incentivo da esposa Corinna, descreveu sua participação como sendo um momento de alegria, de se confraternizar com os amigos e andar rápido. O pódio pelo 3º posto coroou tudo isso.

Com o passar do tempo, as exigências de uma prova de longa duração começaram a se fazer presentes nas performances de carros e competidores. Sucumbiram à maratona antes da 60ª volta, pela ordem, o Spyder Race de Paulo Roberto Baldini e Ricardo Simon Flaquer, da Saúva Preparações (volta 51, problemas de motor), o Protótipo Astra de André Posses e Roberto Posses, da Manelão Racing (59, motor) e Marcos Philippi e Márcio Philippi, da Escuderia Lobo (59, motor).

Mas a praga do pneu furado não foi "regalia" exclusiva do Porsche. Na volta 90, com Daniel Serra já novamente no cockpit da Ferrari, viu-se com o mesmo problema (traseiro direito estourado), só que no seu caso a marca era Pirelli.

Safety Car modifica a história da prova

Mesmo com dois pneus estourados, Max, Nonô e Visconde garantiam uma liderança confortável, com uma volta de vantagem sobre a Ferrari F430 GT3, assegurada após o estouro do pneu com Daniel ao volante. Talvez alguém nos boxes da Stuttgart já se animava com a dupla comemoração, pois a vitória no domingo representaria a liderança isolada do GT alemão no ranking de marcas vencedoras na histórica competição, deixando a Maserati com cinco, contra seis da Porsche.

Eis que tudo isso começou a ter ares dramáticos a partir da 93ª volta, quando o acidente com o Spyder Race nº 113, de Zaninotto e Casal de Rey, provocou a entrada do carro se segurança. Duas voltas depois, na relargada, aquele minuto e meio de vantagem se transformava em, comparativamente, "míseros" 5s.

Com Nonô ao volante do Porsche, a briga com Daniel Serra fica empolgante, visto que os dois carros já contavam com pneus novos a partir da passagem de número 100. Os ataques de Serra se mostraram frutíferos na volta 106, quando a Ferrari reassumiu a ponta. O filho de Carol Figueiredo, por seu turno, não deixou por isso mesmo e foi um adversário dos mais fortes contra o filho de Chico Serra. O desafio do líder era não se atrapalhar com os retardatários. Já o piloto do Porsche precisava derrubar a vantagem de 2s. Foi neste panorama especial que o acidente no Café obrigou o encerramento da prova.

O acidente

O presidente do Automóvel Clube Paulista, o ex-piloto Emilio Zambello, já se dirigia ao posto de sinalização para dar a bandeirada de chegada da prova de endurance 500 km de São Paulo, quando o diretor de prova Ernesto Costa e Silva, do alto da torre do Autódromo Municipal José Carlos Pace, determinava: "Bandeira vermelha, prova encerrada!". A justificativa para tão radical decisão estava traduzida em destroços de vários carros na Curva do Café, ocasião em que os líderes se aproximavam da linha de chegada para o complemento da 114ª volta e, também, receber o aviso de que faltariam ainda três.

Nonô Figueiredo vinha 2º e no momento da ultrapassagem sobre o Spyder Race de Claudemir Barros (Equipe MC Fernandes), então retardatário, houve um choque entre ambos. As imagens captadas pela câmera posicionada com interior do Porsche, operada pelo repórter fotográfico Carsten Horst, mostram com exatidão o momento da violenta batida. Nonô, no lado interno da pista, ainda jogou seu carro no acostamento para evitar a colisão, mas não foi possível evitá-la.

Enquanto Nonô se dirigia para os boxes com o pneu traseiro direito furado e a estrutura do Porsche comprometida em razão por ter rigorosamente decolado e quase capotado, Barros batia violentamente nas defensas da parte externa da pista. Ao retornar, desgovernado, foi colhido pela Ferrari F430 Challenge de Pedro Queirolo, da FG Racing, que ainda conseguiu desviar para evitar um choque lateral de altas proporções, embora não tenha conseguido evitar a batida.

Ao ser resgatado, Barros foi levado para o centro médico e lá, sob os cuidados da equipe médica sob a responsabilidade da Dom Bosco Remoções, passou por uma série de exames. O coordenador Ricardo Mendes chegou a se preparar para uma eventual remoção do competidor para um hospital, mas Barros deixou o local em seguida, caminhando, e brincando com o fato de não poder falar muito por causa de um corte na língua.

Esportista habitual das competições regionais da Federação de Automobilismo de São Paulo, Barros é muito conhecido em Interlagos por seu constante alto astral. Sofreu também com uma marca muito acentuada do cinto de segurança no pescoço e uma luxação na perna direita. No final, seus parceiros de pistas, Daniel Gianfratti e Carlos Ortoloni, pareciam mais preocupados do que o próprio acidentado. Não era para menos. Os destroços no protótipo denunciavam a violência do choque.

Dessa forma, foi validado o resultado da 113ª volta como sendo o final e a equipe Via Itallia, de Francisco Longo e Daniel Serra, comemorou a vitória. Ver resultado completo:

POS

Pilotos

Equipes

Equipamento

CAT

V/T

1

1

Francisco Longo,

Daniel Serra

Via Itallia

Ferrari F430 Challenge

I

113 voltas 3h12min31s930

2

911

Marcel Visconde,

Max Wilson Lima,

Flávio Figueiredo

Stuttgart Sport Car

Porsche GT3 RSR

I

A 2s477

3

5

Eduardo Souza Ramos,

Leandro de Almeida,

Guilherme Spinelli

OLD Boys

Ford GT

I

a 5 voltas

4

21

Valter Rossete,

Norberto Gresse

FG Racing

Maserati Light

I

a 6 voltas

5

9

Guilherme Figueroa,

Pedro Gomes

Scuderia 111

Porsche 911 GT3 Cup

I

a 7 voltas

6

13

Pedro Queirolo,

Marcelo Santa'anna

FG Racing

Ferrari F430 Challenge

I

a 8 voltas

7

20

Lorenzo Varassin,

Paulo Varassin

OCR Competições

Protótipo OCR

III

a 8 voltas

8

11

Osvaldo Ferreira,

Aloysio Moreira

Tumiate Competições

Protótipo Spyder Race

III

a 10 voltas

9

105

Vanue Faria,

Leonardo Vital

HT Guerra

Maserati Lihgt

I

a 10 voltas

10

70

Henry Visconde,

Fábio Sotto Mayor

Ricardo Landi

Euro Bike Motorsport

BMW M3

II

a 15 voltas

11

22

Uberto Molo,

Anderson Faria,

Istvan Minachi

Scuderia Tekprom

Ferrari 360

I

a 15 voltas

12

15

Geciel de Andrade,

Ricardo Landi

Euro Bike Motorsport

Volvo C30 2.0

IV

a 24 voltas

13

85

Giocondo Rossi Neto,

Luiz Gustavo Rossi

Saúva Competições

Protótipo Spyder Race

III

a 25 voltas

14

913

Carlos Estites Barros,

Roberto Martinez,

Waldemiro de Paiva Jr.

Protótipo Spyder Race

III

a 25 voltas

15

77

Claudemir Barros,

Daniel Gianfratti,

Carlos Ortoloni

Protótipo Spyder Race

III

a 32 voltas

16

74

Maurício Olio,

André Carrillo

Big Power

Chevrolet Omega

II

a 36 voltas

17

27

Felipe Benitez,

Renan Guerra

Dejauto Competições

Protótipo Spyder Race

III

a 40 voltas

18

96

Marcos Philippi,

Márcio Philippi

Escuderia Lobo

Chevrolet Omega

II

a 54 voltas

19

2

Roberto Posses,

André Posses

Manelão Racing

Protótipo Astra

I

a 57 voltas

20

56

Paulo Roberot Baldini,

Ricardo Simon Flaquer

Saúva Competições

Protótipo Spyder Race

III

a 62 voltas

21

12

Walter Salles,

Ricardo Rosset,

Clemente Lunardi

GT Serrana Competições

Ford GT

I

a 67 voltas

22

113

Alexandre Simões Zaninotto,

Christian Pons Casal de Rey

HT Guerra

Protótipo Spyder Race

III

a 87 voltas

23

32

Paulo Machado,

Edson Machado

Horus Aero Taxi

Protótipo Radical Suzuki 1.3

I

a 92 voltas

24

33

Lucas Molo,

José Mário Castilho,

Maurízio Mediani

Scuderia Tekprom

Ferrari GT2

I

a 93 voltas

25

54

Rodrigo Gonçalves,

Fabrício Colla

RS Competições

Protótipo Spyder Race VW AP 2.0

III

a 96 voltas

26

28

Juliano Moro,

Christian Castro

Metal Moro

MRX Audi 1.8

I

a 102 voltas

27

19

Emerson Pinheiro,

Rodrigo Bianchini

EF Preparações

Volkswagen Gol 2.0

IV

a 105 voltas

Américo Teixeira Jr. (MTB 18.702)

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03 de agosto de 2009
Informe 10